Todos os anos o consumidor procura produtos com preços baixos e descontos. Conforme os meses vão se passando, fica inevitável não pensar na Black Friday, que neste ano acontecerá no dia 26 de novembro. No ano passado, por conta da pandemia causada pela Covid-19, hábitos de consumo tiveram que ser alterados e adaptados para as compras online.

A Black Friday, que surgiu nos Estados Unidos como uma data que simboliza o início da temporada das compras de final de ano, chegou ao Brasil em 28 de novembro de 2010 e ocorreu 100% de forma online, reunindo mais de 50 lojas. Ao longo dos anos, o evento foi ganhando grandes proporções no país e chegou até mesmo a ultrapassar as compras em datas de fim de ano. De acordo com o Monitor Evolution, plataforma que acompanha investimentos publicitários, no ano de 2018 a Black Friday acumulou mais de 3,6 milhões de inserções no mês de novembro, ultrapassando o período das festas de fim de ano e tornando o mês de novembro o pico de ocupação de espaços publicitários no ano. 

Com a chegada da pandemia, novas formas de consumo foram adotadas e fizeram a internet ser o principal canal de acesso às compras de produtos durante esse período. Segundo a terceira edição do Data Stories em 2020, levantamento mensal da Kantar IBOPE Media, 72% dos usuários de internet começaram a comprar alguma categoria de produto ou serviço online durante a pandemia. Esse perfil de consumidor será também muito ativo no atual ano onde, apesar do avanço da vacinação, espera-se que esses hábitos de consumo sigam firmes durante a Black Friday. 

E-commerce na Black Friday
Com mais de um ano e meio em isolamento social, o e-commerce tornou-se uma necessidade para seguir os protocolos contra a Covid-19 durante a época. De acordo com uma pesquisa feita pela "Behup - Pesquisa Retomada do Consumo 2021 para Inteligência de Mercado Globo", 30 % das pessoas afirmam que durante a pandemia iniciaram ou aumentaram as compras de produtos online, sendo que destes, 24% pretendem manter esse hábito. 

Em 2020, tornou-se comum encontrar pessoas que deixaram de comprar produtos durante meses por conta da crise e esperaram a Black Friday para conseguir ofertas e promoções. Conforme estudos da consultoria Ebit|Nielsen, os dois dias da última Black Friday chegaram em 4 bilhões de vendas totais no e-commerce, número que em 2021 pode ser ultrapassado. Portanto, com pessoas cada vez mais seguindo a tendência de consumir pelo comércio eletrônico, a Black Friday de 2021 deve ser uma das maiores da história. 

Expectativa para compras na Black Friday 2021 

Apesar de grande parte da população já ter tomado a primeira dose da vacina, é esperado que a Black Friday em 2021 ainda não seja focada em serviços com interação social. Segundo amostra com 1.681 pessoas feita pela Behup Pesquisa Retomada do Consumo 2021 para Inteligência de Mercado Globo, as maiores preocupações de compras em lojas físicas são com o tempo em fila para pagamento com outras pessoas e que o estabelecimento esteja seguindo os protocolos de higiene e limpeza exigidos por conta da pandemia. 

Outra expectativa para a Black Friday desse ano são consumidores mais ligados em preços. Com as compras acontecendo de forma online, o comprador está mais integrado e atrás de ofertas para comparar produtos. Segundo levantamento realizado pela unidade de pesquisa da área de publicidade do UOL, nove em cada dez brasileiros, o que equivale a 92%, têm o hábito de pesquisar por preços de serviços e produtos antes das compras na Black Friday. 

Dessa forma, as expectativas para a Black Friday 2021 são enormes, podendo ser a mais digital e com maior comércio eletrônico da história. Além disso, números de compras e lucratividade podem ter grande crescimento para o evento esse ano. 

Na próxima semana, traremos dicas para vender mais na Black Friday! Acompanhe! 

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